sábado, 17 de abril de 2010
terça-feira, 9 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Essa não é uma história de amor, e sim sobre o amor.
Eles conversam todos os dias, seja por msn ou por telefone, mais ninguém chega a nenhuma conclusão.
Carol gosta muito de Wi, Wi não demonstra tanto interesse por Carol, mas isso não faz com que ela desista.
Esse pode ser o último capítulo dessa história que não é de amor, mas sim sobre o amor. Beijos, e até mais!
"Eu levo a sério, mas você disfarça. Você me diz à beça e eu nessa de horror, e me remete ao frio que vem lá do sul... Insiste em zero a zero e eu quero um a um. Sei lá o que te dá que não quer meu calor, São jorge por favor me empresta o dragão... Mais fácil aprender japonês em braile do que você decidir se dá ou não."
sábado, 27 de fevereiro de 2010
E lá vem você de novo, me dilacerar, e minutos depois, dizer palavras bonitas ao pé do meu ouvido. E aí? Que eu faço com você, que tanto me confunde, que tanto me abala?
Se eu soubesse, juro que não amoleceria a cada palavra que da sua boca tenha saído, não me importaria em retornar uma ligação as 04:00 da manhã. Se eu soubesse, não seria quem sou, e quem eu sou, é essencial pra mim, então deixa assim, do jeito que tá.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
M. volta às aulas!
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Essa não é uma história de amor, e sim sobre o amor.
Carolina era mais velha, não mais bem resolvida, apenas mais velha. William tinha jeito de conquistador, e não era só jeito, ele era um tremendo de um conquistador filho da puta, rs. E alguém aí ta afim de adivinhar quem ele conquistou? Sim, Carolina, a própria. A coração de gelo. No primeiro beijo, numa balada, com copos e copos de bebidas, Carolina havia se apaixonado. E William? William conseguia ser mais duro do que gelo, William era pedra, ele era pedra, e fogo, ao mesmo tempo! E o fogo derrete o gelo, certo? Mais o gelo não tem poder sobre a pedra, ele só pode apagar o fogo, mais isso não estava nos planos. Agora que já sabemos um pouco dessa história, vamos chamar Carolina e William de Carol e Wi. Pois bem, depois de muitos primeiros beijos, eis que surge uma desavença! Em uma outra balada qualquer, Wi passa por Carol, dá um sorriso de canto de boca, aquele perfeito que só ele consegue dar, mais que nessa hora não caiu bem, e Carol fica com raiva. Fica com mais raiva ainda quando vê que Wi desceu as escadas acompanhado por uma menina, que não era ela, ou seja, acompanhado por uma vaca! Carol fica irritada, além de tudo, estava na TPM, e Wi não sabe o poder que a TPM exerce sobre as mulheres, aliás, ele nem imagina o poder da TPM sobre Carol! Ela vira o demônio em pessoa, e é capaz de fazer coisas inacreditáveis pra se vingar; uma oportunidade aparece. Rodolfo, amigo de Wi, chama Carol para dançar. Rodolfo era o ‘moreno, alto, bonito e sensual’ em pessoa. Carol dança com ele, para não fazer desfeita. De repente, Rodolfo dá um beijo em Carol, que tenta se afastar, mas não consegue se soltar dos incríveis e grandes braços de Rodolfo, e cede. Pronto, Carol acaba de foder com tudo que ela tinha conquistado. Peraí, ela ainda nem tinha conquistado nada, e já tinha fodido com tudo! É, parabéns, dona Carol! Cadê que você ouviu os conselhos das suas amigas? Heim? To falando com você mesma mocinha, agora você tá feliz? Tá feliz? William ficou muito bravo com toda essa situação, mais não admitiu que também foi errado ao passar por Carol e olhar pra ela como ‘tratante’. Carol pediu desculpas, coisa que ela não costuma fazer... a não ser quando acha que vale realmente a pena! E depois de um bom tempo, as desculpas que ela tanto pedira foram aceitas com sinceridade, ou não. Carol e Wi trocam beijos e amassos mais umas vezes, até que o carnaval chega. Uma van lotada vai para uma cidade vizinha, entre os 15 amigos que lotaram a van, estão amigos de Carol e amigos de Wi. Na ida, eles se beijam. Chegando lá, Wi sai para andar com seus amigos e Carol com suas amigas, e o que acontece? Carol vai dançar com as meninas, e conhece Felipe, um garoto gentil, engraçado e que acompanha ela na sua dancinha-de-axé-mal-planejada. Carol fica com Felipe. A noite acaba, e na volta, todos estão na van. Quando o motorista para a van próxima da casa de Wi, ele abre a porta, desce, e fecha, sem falar com ninguém, sem dizer tchau a Carol. E porque isso aconteceu? O que mais poderia ter sido? Carol se fodeu, mais uma vez. Enquanto ela beijava Felipe, Wi passou por perto, e viu. E aí Carol? E aí? E aí que ela se explica, é carnaval, e Carol e Wi nunca tiveram nada sério, não porque ela não queria, pelo contrário. Wi queria era ‘ficar de boa’ como ele mesmo dizia. E aí Carol gostou da idéia de ficar de boa, sem compromisso e tudo mais, e é nessa hora que Wi resolve ter ciúmes, ficar bravo e tudo mais. Mais peraí, quem é que escolheu que tudo seria assim? As palavras ‘ficar de boa, quando der fica, quando não der não fica’ saíram da boca dele. A única coisa que ela fez foi concordar. E agora ele vem querendo ficar bavo? Mais porque? Não é legal ficar ‘de boa’? Aaah, a Carol tinha gostado!
Carol tinha ficado com Rodolfo e com Felipe, e entre esses dois, teve mais um, mais vamos deixar esse em off. Rodolfo era o ‘moreno, alto, bonito e sensual’ que toda menina gostaria de ter, ou não. Mais ele não fazia o coração de Carol disparar, ele não fazia ela suar, não fazia ela sentir frio na barriga, não fazia ela sonhar acordada, ele não fazia nada de tudo que William fazia, e fazia sem querer!
Felipe foi só beijo, apenas uma noite e nada mais. Se não fosse as fotos que tiraram com o celular, Carol nem se lembraria do rosto dele. Já o rosto de Wi, ela não se esquece, ela nem tenta! Ela se lembra dele a cada hora do dia. William era completamente especial, completamente diferente, e Carol estava completamente apaixonada.
Pois bem, dias depois, Wi toca no assunto de Rodolfo com Carol, que mais uma vez pede desculpas, mas dessa vez foi em vão. Os dois resolveram que deveriam parar de ficar, e Carol está sentindo um aperto no coração, mas ela não vai desistir, ela é forte, e vai reconquistar William, mesmo que nunca tenha o conquistado!
Esse pode ser o primeiro e último capítulo dessa história que não é de amor, mas sim sobre o amor. Beijos, e até mais!
“Estava satisfeito só em ser teu amigo, mas o que será, que aconteceu comigo? Aonde foi que eu errei? Às vezes me pergunto se eu não entendi errado, grande amizade com estar apaixonado... Se for só isso logo vai passar. Mas quando toca o telefone será você? O que eu estiver fazendo eu paro de fazer, e se fica muito tempo sem me liga,r arranjo uma desculpa pra te procurar... Que tola, mas eu não consigo evitar.”
sábado, 20 de fevereiro de 2010
M.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
C.
Malvada Como Nós!
Nós nascemos malvadas. Quando nascemos, nossas mamães logo pensaram "ó, elas têm aquela gota de sangue ruim nas veias". Só que no fundo mesmo, e com os caras que saimos (e estamos gostando de sair), somos toda família e puritana boazinha - mas não conta pra ninguém.
Quando você é uma garota malvada, as pessoas morrem de medo de você. Não te espancam nem te estupram porque você não leva jeito pra vítima (claro que já pode ter acontecido, mas não com tanta frequência). Mas se você é famosa, é ruim, porque todos os caras querem te comer, daí você fica toda sentimental e eles dizem "uuuuuu..." por acharem que o que você ia fazer era dar umas porradas neles. Filhos da mãe.
Quando você é uma garota malvada, todo mundo faz o que você quer. Você tem espaço para crescer. Garotas malvadas são mais legais do que garotas boazinhas, e são mais amigas (...), na maioria das vezes, a não ser que essas outras sejam das que fazem tudo para agradar os caras, até usar as malvadas, esfregando em si mesmas, feito bastante perfume, um pouco do tempero das garotas malvadas. Garotas malvadas são mais espirituais e menos propensas a se viciar
As garotas malvadas conhecem os gênios antes das tapadas das boazinhas. Elas pegam os caras quentes antes, porque elas não ficam procurando aprovação, aquele big selo de popularidade.
A maioria das garotas malvadas não é tão libidinosa quanto as garotas boazinhas. Sexo é intriga, não aparência. É todo construído e tramado na fantasia. Garotas malvadas amam como leoas e matam quem se meter com sua prole.
Garotas boazinhas roubam os namorados das malvadas. Garotas malvadas trepam, sim, com os namorados de vocês, mas a gente meio que fica se sentindo uma merda depois. O papel de vocês é ficar rondando os namoradinhos de vocês feito cachorro cobiçando um pedaço do churrasco. A gente não, o negócio da gente é voar com os caras de vocês para Nova York ou Los Angeles ou Paris e se trancar num quatro estrelas por três dias enquanto eles fazem com a gente coisas que não ousariam nunca fazer com vocês. (...)
Garotas malvadas são "feministas". A gente gosta de batom escuro e calcinha sexy, mas nós odiamos machismo, mesmo que a gente coma os maridos/namorados de vocês. Nós compreendemos os homens, nós os amamos, nós, garotas malvadas.
Nós não somos psicóticas garotas más; essas são as maléficas, de um tipo só delas. Talvez alguma conhecida sua possa fazer um número sobre as "garotas maléficas" e aí a gente vai poder tirar todas elas do armário. Elas geralmente são consideradas garotas boas pela comunidade. (...)
Garotas malvadas ficam obcecadas quando recebem um pé na bunda, mas ao invés de apelar para as táticas das maléficas garotas boazinhas, a gente faz coisas do tipo: deixa a banda do cara abrir o show para a nossa; compra uma guitarra só por vingança; cria revistas em quadrinhos geniais e vira um gênio. (...) Tem garotas que tentam ser uma garota malvada zanzando nua por aí, mas eu acho que certas garotas não nasceram para a coisa. (...)
A M. , é uma garota malvada. Ela tira sarro da minha cara, mas garotas malvadas fazem isso umas com as outras, infelizmente. (...) A C. aqui também é uma garota malvada quentíssima - qualquer dia desses você vai perder aquele cara, e descobrir o quanto somos fabulosas. (...) Tá vendo? As garotas malvadas se fodem (...). Nós simplesmente não conseguimos atravessar a linha que separa as garotas malvadas das garotas maléficas, isso é coisa para a... tudo bem, sem essa de citar nomes.
Nunca dê um pé na bunda de uma garota malvada porque um dia você vai ter que voltar e rastejar por alguma coisa; cuidado, cara _nem a fúria dos infernos é pior do que a de uma garota malvada que levou um pé na bunda. Garotas malvadas conseguem lidar com alguma infidelidade. Garotas boazinhas te largarão "por princípio".
M. e C. são garotas malvadas. A gente usaria jeans bem lavado na entrega do Oscar. Claro que garotas malvadas vão às festas de entrega do Oscar - só se você for indicada é que você vai dizer que está ocupada e não poderá ir.
Garotas boazinhas vivem de mau humor ou então felizes com a desgraça alheia, porque elas vivem cheirando a bunda dos outros ou sendo bajuladas. (...)
Nós conseguimos ser ao mesmo tempo totalmente prostitutas da mídia e completamente misteriosas.
Garotas malvadas engolem - porque é uma puuuuuuta grosseria cuspir... -, mas não na primeira vez. (...) Se você é uma garota solteira no pedaço, eu sugiro poder. Você tem que trabalhar duro para conseguir, e ninguém vai te ajudar. Você vai ganhar muitas inimigas entre as mulheres. Garotas malvadas nunca abusam do poder, uma vez que o tenham adquirido, a não ser para fins sexuais apenas.
Garotas malvadas até que têm namorados malvados, mas na maioria das vezes são namorados bonzinhos, porque o cara-anjo, de rosto doce, é realmente horrendo, e o Mr. Macho é um cagão que não sabe que suéter usar em cena esta noite: arrg! (...) Eu sou uma perdedora no jogo do telefone. Se você quiser ser uma ''femme fatale'', vai em frente e nunca telefone de volta, nem faça contas, etc. As boas garotas malvadas nem sequer entram no jogo do telefone. É difícil de acreditar, mas é verdade. Jogo de gato e rato é coisa da era passada.
Garotas malvadas vão sempre te oferecer tudo o que elas tiverem.
Nós, garotas malvadas, somos vulgares, mas temos potencial para sermos totalmente finas.
O resto é só da nossa conta, e não da conta do New York Post!
(Texto: Malvada Como Eu, de Courtney Love. Modificações por: M. e C.)